Atualmente, a troca da prótese de silicone só é realizada em casos de complicações ou diante do desejo de alterar o tamanho das próteses.
Ainda assim é importante que o acompanhamento médico continue sendo realizado e que sejam escolhidos cirurgiões qualificados e próteses de qualidade.
Prótese de silicone: validade do silicone
Antes que a paciente se submeta à cirurgia, é preciso que o médico esclareça que uma prótese de silicone não dura por toda a vida.
O tempo de vida útil de uma prótese de silicone é algo imponderável e completamente individual.
É preciso entender que o corpo encara a prótese como um transplante, e, em alguns casos, há rejeição à prótese de silicone.
Em algumas vezes acontece o encapsulamento da prótese pelo próprio organismo, ou seja, o corpo cria um invólucro contra a prótese, deformando o seu formato.
Esta reação do organismo pode causar dores e muito desconforto, fazendo com que a paciente procure novamente o cirurgião plástico para uma reavaliação.
De uma maneira geral, aconselhamos que a cada ano após o implante, se faça uma revisão da prótese, pois a troca também pode se tornar necessária em função da flacidez da pele ou do reposicionamento dos seios.
Por exemplo, depois de uma gestação, o corpo da mulher passa por uma série de transformações, a troca da prótese pode ser feita para devolver o equilíbrio à silhueta.
No passado, os problemas com as próteses de silicone eram mais frequentes, hoje, eles diminuíram bastante, mas isso não significa que o controle anual possa ser deixado de lado.
Através de um exame de ressonância magnética ou da ultrassonografia é possível checar a integridade das próteses e sua segurança.
Esse tipo de procedimento evita aborrecimentos futuros e garante um tempo de durabilidade maior aos implantes.
Com informações da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica